segunda-feira, 16 de junho de 2014

O RETORNO DA AMEIXA

Queridos

            Depois de tanto tempo resolvi dar o ar da graça. Me tirei do ar por motivos diversos: doença familiar, falecimento, fim de casamento, doenças pessoais e etc.

           Volto agora mais disposta e gentil. Sem tantas agruras em meu coração.

           Posto aqui minha mais nova fase com as mandalas e os cristais. Essa também sou eu!

Eu no Shopping do Cristais em São Cristóvão - RJ

Minha mandala preferida! Linda, né? Tenho que voltar a pintar! Me faz tão bem

             Por enquanto é isso. Busco a paz espiritual. Estou me tratando com Acupuntura, Homeopatia, Ayurvédica e Cristaloterapia. Depois de buscar minha cura fora de mim, resolvi olhar pra dentro. Dói mas ajuda ao crescimento. Depois de tanto ir a dezenas de médicos, apelei. Resolvi fazer diferente para ter novos resultados. Se fizermos diferente teremos novas respostas. É assim!! Simples assim! Agradeço aos meus terapeutas João Gilberto Bernardes, Auriel dos Anjos, Lucia Radamaker, Márcia Ávila, Bianca Amadeu e Mariana Mattos.

Muita Paz e Luz para todos!
Gratidão Sempre!

Ana Paula Cruz

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cora Rónai e sua opinião sobre o caso OSB!

Não, eu não fui ao Theatro Municipal no dia da abertura da temporada da OSB. Muito me arrependo: perdi um espetáculo histórico, uma lição de cidadania e de lealdade dada por jovens instrumentistas solidários com seus mestres e colegas.

Recapitulando, para quem estava de férias em Marte: a nossa Orquestra Sinfônica Brasileira, tal como a conhecíamos, acabou. Metade dos músicos foi demitida pela Fundação OSB, por se recusar a passar por uma avaliação, se não mal intencionada, pelo menos muito mal explicada pelos diretores. A questão é que um bom maestro tem a possibilidade de avaliar seus músicos a cada ensaio, assim como, digamos, um bom editor avalia a sua equipe a cada edição do jornal. Mal comparando, propor a avaliação de toda uma orquestra, nos moldes propostos pela FOSB, equivale a mandar uma redação inteira fazer vestibular de jornalismo.

Bom. Com a OSB no limbo, a abertura da temporada caiu em cima da OSB Jovem, que fez tudo direitinho. Entrou em cena com seus instrumentos, sentou-se e, assim que o maestro, debaixo de vaias, ergueu a batuta, levantou-se em peso e retirou-se do palco, deixando o senhor Minczuk colher a tempestade que tinha plantado.

Representantes da OSB Jovem retornaram ao palco pouco depois, para ler um manifesto, mas a palavra lhes foi negada. O que queriam dizer os jovens? Leiam o que escreveu Matheus Moraes, um dos membros dessa valente e correta orquestra:

“Por que nós fizemos o que fizemos? Antes de responder a essa pergunta, eu gostaria de fazer uma outra, que me consumiu por noites inteiras: por que o concerto não foi cancelado? As razões pelas quais o concerto deveria ter sido cancelado não cabem numa carta. A OSB está passando por uma crise de proporções nunca vistas. Praticamente toda a comunidade musical se manifestou contra o que está sendo feito pela FOSB. Só de cabeça, a Unirio, a UFRJ, a Fundação Villa-Lobos, a Petrobrás Sinfônica, a Sinfônica do Theatro Municipal, a Ordem dos Músicos do Brasil e o SindMusi publicaram notas oficiais em repúdio. Artistas de calibre internacional se recusaram a se envolver com a orquestra nesse período, como Nelson Freire, Cristina Ortiz, Roberto Tibiriçá, Ana Botafogo, Alex Neoral, Fabiano Segalote e Marina Spoladore, ou manifestaram-se por carta aberta contra as atitudes da FOSB, caso de Isaac Karabtchevsky, Alex Klein, Ricardo Rocha, Allison Balsom e dúzias de outros.

Nós, músicos jovens e (pelo menos no meu caso) pouco experientes, nos vimos na posição de substitutos involuntários de nossos colegas – e em inúmeros casos, também nossos professores, mentores, amigos, exemplos profissionais. Nós sofremos com isso, e não foi pouco. Nós fomos colocados como defensores das atitudes de nossos superiores. Afinal de contas, se continuamos tocando sob suas ordens e acatando suas decisões, como poderíamos estar a favor de nossos colegas demitidos?

Fora tudo isso, havia o acúmulo de carga em volta do concerto em si. Mais de uma vez, os assinantes das séries da OSB vieram a público manifestar que não queriam, nem haviam pago, para assistir a uma orquestra jovem. É fato sabido que músicos da OSB estariam tocando do lado de fora do teatro em protesto; e que músicos de outros grupos e localidades entrariam no teatro com o único intuito de protestar contra Minczuk e vaiar os músicos.

Coloquem-se, por um minuto, na situação em que a OSB Jovem se via: seu público dividido entre assinantes desconfiados e músicos hostis, e, do lado de fora, nossos ofendidos colegas e mestres tocando em protesto ao concerto que nós estaríamos executando. Daí a minha pergunta: por que o concerto não foi cancelado? Por que esse concerto foi levado a cabo, até às últimas conseqüências, se tudo e todos estavam contra ele?

A OSB Jovem é um projeto pedagógico; nós estamos ali para aprender. O que poderia ser aprendido sob essas condições? Por que nem um único dos 11 membros do Conselho levantou a questão de o quanto estar naquele palco, naquele dia, seria prejudicial para nós? Colocando de outra maneira, entre Maestro, Fundação, Conselho, patrocinadores, produção e público; por que ninguém pensou na gente?”

Parabéns, Matheus, parabéns, meninos e meninas. Ninguém pensou em vocês, mas vocês souberam pensar por si próprios, e deram aos adultos uma linda aula de coragem e lealdade.

* * *

A essa altura, não há uma só orquestra no mundo que ignore o que está acontecendo no Rio. Entre as centenas de emails que circulam à velocidade da luz pela internet, destaco um trecho de Ole Bohn, spalla da Orquestra Nacional da Noruega, enviado para a garotada da OSB Jovem:

“Como vocês sabem, o único responsável por esta situação é o senhor Minczuk. Ele usou mal o seu próprio instrumento, que são seus músicos. Quando tentou tocar outro instrumento – vocês – ele o maltratou igualmente. Mas vocês se mantiveram firmes e merecem a nossa maior consideração. (....) O que vocês fizeram terá grande impacto no futuro de músicos em todos os países. Vocês nos deram esperança e a prova de que dignidade e respeito ainda são parte da nossa profissão.”

* * *

Pessoas, é dramática a situação dos cães e gatos abandonados do estado, desde as enchentes da Serra. Neste domingo, no Parcão da Lagoa, das 10hs às 16hs, haverá feirinha de adoção, com um bicho mais lindo do que o outro esperando um bípede para chamar de seu. A Ama Animal, que organiza o evento, fará também um bazar beneficente e pede doações de todos os tipos: remédios, ração, caminhas, coleiras e guias, produtos de limpeza e produtos pet em geral.

Vamos lá?


(O Globo, Segundo Caderno, 14.4.2011)

sexta-feira, 11 de março de 2011

GRANDES VERDADES?!

HIPÓTESE
" E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo"
Carlos Drumond de Andrade
POR QUÊ?
"Por que nascemos para amar, se vamos morrer?
Por que morrer, se amamos?
Por que falta sentido
ao sentido de viver, amar, morrer?"
Carlos Drumond de Andrade

segunda-feira, 7 de março de 2011

O CORPO FALA, O CORPO SENTE

Hoje é Carnaval no Rio de Janeiro. Quem me conhece deve achar que estou pulando de bloco em bloco, tocando meu repique, com várias camisetas dentro da mochila. Informo que esta não é a realidade. Estou aqui, em casa, com dores na coluna e nos joelhos. Renata Borges (minha personal acupunturista) tem me ajudado muito, pois está fazendo sessões quase diárias em mim. Afinal, amigos são amigos e nas horas mais duras é que sabemos. Além das dores, fui pega pela minha linda e querida REGRA mensal. Ai, MEU DEUS, quantas dores. Estou em casa com bolsa de água quente, escalda pé, neosaldina e tudo mais. Eu acredito que o corpo fala e sente. Passei as minhas férias inteiras zoando tudo, saindo todos os dias, pulando e sambando e resulta: nada de cólicas, na de dores na coluna, nada de nada. Foi voltar a trabalhar que meu corpo pirou? Sim! É isso aí. Diante disso vou tomar algumas atitudes: a primeira delas é fazer meditação e yoga. Vou seguir alguns conselhos dos profissionais que cuidam de mim:

1) Equilíbrio
2) Alimentação
3) Exercícios (já estou na natação e na Hidroginástica)
4) Observar os sinais que o corpo emite pois quando o corpo sente quer dizer que algo está errado, muito errado.

Amigos essa decisão pode ser uma das mais complicadas, pois é uma mudança e uma quebra de padrão enorme. Eu creio que conseguirei pois as dores são tão intensas que deixei de participar do Carnaval por dois anos seguidos. Acreditem, ano passado aconteceu a mesma coisa. Os meus joelhos me deixaram na mão em plena folia. Minha coluna gritou pedindo cama! Complicado essa situação, né? E pior é uma repetição! É a segunda vez que tenho chances de descansar e me divertir, mas meu corpo falha. Algo precisa ser feito e será! Mãos à obro, rumo à mudanças!

Fé na vida, fé no homem, fé em DEUS!

Amém

Super Beijos

Ana Paula Cruz

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um ano que vai e um ano que vem

Esse ano de 2010 foi uma lenha! Terminei um relacionamento, voltei a morar com minha mãe, ganhei 3 empregos novos e de quebra uma paixão avassaladora que quase me derrubou! Adaptar-me a tudo isso foi uma obra de Igreja, ou seja, foi demorado e custoso. Não me lastimo por ter vivido pois sei que diante de todas as dificuldades eu consegui vencer muito. Tive apoio de amigos muito queridos, tive ajuda de pessoas totalmente novas, consegui empregos onde menos eu esperava e com pessoas que acreditaram no meu trabalho. Hoje me sinto realizada. Sei que tenho muito a conquistar, afinal a vida é feita de fases. Sei disso! Acredito que posso vencer cada vez mais. Me sinto uma vencedora: resistente, persistente e insistente... Sou eu!
Beijos a todos
Ana Paula Cruz

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Voltando ao meu normal... pelo menos eu acho que sim!

Depois de passar pelo olho do furacão e me ver completamente apaixonada, chorando pelos cantos, enlouquecida, com olheiras etc. Posso dizer que voltei ao meu normal. É claro que os sintomas ainda estão presentes mas sinto cada vez menos a falta do objeto almejado. Isso quer dizer que estou me curando? Acho que sim! Sou forte, né? Diante de tantos encontros e desencontros com o ser humano posso dizer que estou aqui sem nenhuma sequelas. Isso é importantíssimo!
Pra quem vive a vida com tanta intensidade como eu, e já se viu apaixonado (a), aqui vai um conselho:

CUIDE-SE! COLOQUE UMA PEDRA NO SEU CORAÇÃO OU PODERÁ SOFRE IMENSAMENTE....

Mas sempre vale a pena viver, concordam? Eu sempre digo: " Se está difícil viver com as duas pernas, corta uma e vira Saci."

Quero ver você reclamar da vida sendo um personagem folclórico, pretinho, de cachimbo, toquinha e uma perna só!" Fala sério, né? O ser humano reclama demais. Falo de todos, incluindo a mim mesma! risos

Um super beijos a todos!
FUI

Ameixinha

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CORAÇÃO LEVIANO

Hoje tomei mais um sacode da vida. Deixei o meu coração se apegar a outro alguém e agora estou aqui sofrendo aos poucos. Aos poucos deixando de lado o baixo astral. Enquanto não melhoro fico pensando como posso depois dos 20 e muitos parecer uma adolescente? Acho que essa pergunta vou fazer ao terapeuta. Afinal a consulta serve para isso. Enquanto a terapia não chega eu estou corrigindo provas e fingindo que a dor está indo embora. De tanto fingir pode ser que em algum momento eu acredite, né?
Beijos todos e boa semana!
Fiquem com DEUS